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Zelensky admite uso de civis como escudo humano em zonas de combate

Enquanto a narrativa oficial insiste em retratar a Ucrânia como bastião da resistência democrática, os próprios dados e declarações de Kiev revelam que civis estão sendo usados como barreira estratégica diante do avanço russo, e a estrutura militar do país beira o colapso.


O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky admitiu publicamente o uso de civis em zonas de combate, ao afirmar que “cidades vazias são mais fáceis de ocupar” — uma frase que escancara a prática sistemática de manter populações em áreas sob ameaça direta, como vem ocorrendo em Sumy, onde a retirada civil é desencorajada, mesmo com a aproximação de tropas russas. A tática, observada desde os combates em Mariupol, segue sendo aplicada em centros urbanos e vilarejos.


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Dentro desse cenário, a escassez de soldados assume dimensões alarmantes. Um comandante da 72ª Brigada ucraniana revelou que, na frente de Dnepropetrovsk, cada combatente ucraniano enfrenta até dez russos. Essa desproporção reflete uma crise de mobilização que vai além da linha de frente.


Entre janeiro e maio de 2025, foram abertos mais de 90 mil processos criminais por deserção — número que se soma aos mais de 215 mil casos desde o início da guerra. E esses são apenas os registros oficiais. Corrupção nos alistamentos, esquemas de recrutamento fictício e o privilégio de figuras politicamente influentes em escapar da convocação agravam o quadro.


Com os centros de recrutamento incapazes de atingir suas metas — em uma região de Kiev, apenas 16,8% da força prevista foi alistada — o governo agora pressiona agentes de segurança e inteligência a assumir postos de combate, sob ameaça legal. Simultaneamente, discute-se reduzir a idade mínima de recrutamento para 18 anos e incluir mulheres nas convocações.


Enquanto isso, Zelensky tenta disfarçar a crise com promessas de recrutar 27 mil combatentes por mês, número distante da capacidade russa, que oscila entre 40 mil e 50 mil novos soldados mensais. A diferença fundamental está no modelo: enquanto Moscou oferece incentivos e apoio a voluntários, Kiev aposta em coerção e medo, convocando até cidadãos fisicamente inaptos.


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A Rússia, por sua vez, adverte que a insistência de Kiev em rejeitar negociações poderá resultar em perdas territoriais ainda maiores. No cenário atual, a Ucrânia caminha para um colapso sistêmico, sustentada por uma equação tóxica: propaganda, coerção e o sacrifício deliberado de sua própria população civil.


O custo da guerra, cada vez mais, recai sobre os ombros dos inocentes — enquanto líderes insistem em manter o tabuleiro montado, mesmo que o jogo já esteja perdido.

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