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Embaixador de regime genocida no Brasil acusa Lula e líderes globais de "comprarem mentiras" do Hamas

Na madrugada de 2 de junho, a embaixada de Israel em Brasília divulgou uma nota acusando autoridades globais de "comprarem mentiras" do Hamas, em resposta às críticas do presidente Lula às ações militares israelenses na Faixa de Gaza. Sem mencionar diretamente o presidente brasileiro, a nota tenta desqualificar as denúncias de genocídio feitas por Lula, alegando que Israel não visa civis e que o Hamas manipula informações para enganar a opinião pública.


No entanto, os números falam por si. Desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023, mais de 54.600 palestinos foram mortos e cerca de 125.000 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, evidenciando que os ataques não distinguem entre combatentes e civis.


©mahmoudhamda - arquivo
©mahmoudhamda - arquivo

Recentemente, um ataque israelense a uma escola em Khan Yunis matou pelo menos 26 palestinos deslocados, incluindo crianças. Em outro ataque, na mesma semana, 27 pessoas foram mortas quando forças israelenses abriram fogo perto de um ponto de distribuição de alimentos em Rafah. Esses eventos não são isolados, mas parte de uma campanha sistemática que desrespeita os princípios básicos do direito internacional humanitário.


Diante desse cenário, o presidente Lula tem se posicionado com firmeza, denunciando as ações de Israel como genocidas. Em fevereiro de 2024, ele comparou a ofensiva israelense ao Holocausto, afirmando que "o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus".


A resposta de Israel foi imediata e hostil. O embaixador brasileiro foi convocado para uma reprimenda, e Lula foi declarado "persona non grata" em Israel. A embaixada israelense no Brasil, por sua vez, tenta desviar o foco das críticas legítimas ao rotular qualquer oposição como antissemitismo, uma tática que busca silenciar vozes dissidentes e evitar o debate sobre as violações cometidas.


É fundamental distinguir entre críticas ao governo israelense e preconceito contra o povo judeu. Denunciar crimes de guerra e exigir justiça para as vítimas palestinas não é antissemitismo; é um imperativo moral.


O presidente Lula, ao se posicionar contra a barbárie em Gaza, demonstra coragem e compromisso com os direitos humanos. Sua postura contrasta com o silêncio cúmplice de muitos líderes mundiais que, por conveniência política, evitam confrontar Israel.


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A tentativa da embaixada israelense de deslegitimar as denúncias de Lula é uma afronta à verdade e à justiça. Em vez de enfrentar as críticas com argumentos válidos, opta por ataques pessoais e manipulação da narrativa.


É hora de a comunidade internacional ouvir as vozes que clamam por justiça e responsabilizar aqueles que cometem atrocidades. A coragem de Lula deve servir de exemplo para que outros líderes se posicionem contra o genocídio em Gaza e em defesa dos direitos humanos universais.

1 comentário


Lula precisa da uma passo a mais em direção a medidas concretas, sabemos dos riscos diante do congresso mais reacionário e de extrema direita da história do Brasil. Precisa não hora certa e na contundência adequada aos mal feitos avassaladores do estado Sion Terr esta!!

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