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“O povo brasileiro não pode carregar nas costas o peso de Jair Bolsonaro” Gleisi Hoffmann

Atualizado: 11 de ago.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) afirmou nas redes sociais que “o povo brasileiro não pode carregar nas costas o peso de Jair Bolsonaro”. Segundo ela, a atuação de aliados do ex-presidente no Congresso e no exterior representa uma ameaça aos direitos sociais e ao bem-estar da população mais pobre, com medidas que travam votações e comprometem a economia.


De acordo com Gleisi, a articulação de Bolsonaro e de sua base não se limita a disputas de poder internas, mas configura um projeto político que submete o país a “chantagens” e impede avanços em políticas públicas. Ela citou como exemplo as negociações do ex-presidente com o governo dos Estados Unidos, que resultaram na imposição de tarifas sobre exportações brasileiras, afetando empregos e empresas nacionais.


Entre as propostas em risco por conta da obstrução no Congresso estão a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos e a Medida Provisória 1.300/2025, que garante gratuidade na conta de luz para famílias de baixa renda com consumo de até 80 kWh mensais. Se não for votada até 16 de setembro, mais de 4 milhões de famílias perderão o benefício e voltarão a receber apenas descontos parciais.


Jair Bolsonaro I arquivo
Jair Bolsonaro I arquivo

Eduardo Bolsonaro admite articulação nos EUA

Paralelamente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) admitiu, em entrevista ao jornal O Globo, que atua junto a autoridades dos EUA para pressionar por sanções e tarifas contra o Brasil, com o objetivo de defender seu pai e buscar anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro.


Eduardo chegou a defender tarifas de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA, medida criticada pelo setor agropecuário e pela Confederação Nacional da Indústria, que calculam perdas de até US$ 54 bilhões nas exportações e retração de R$ 19 bilhões no PIB. O parlamentar também ameaçou colocar lideranças do Congresso, como Hugo Motta e Davi Alcolumbre, “no radar” das autoridades americanas caso não apoiem pautas da extrema direita, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.


Impasses no Legislativo

Para Gleisi Hoffmann, as manobras da oposição não configuram simples divergência política, mas uma “sabotagem” que prejudica diretamente a população. “O Congresso precisa escolher entre proteger um ex-presidente golpista ou garantir um futuro mais justo para o povo brasileiro”, afirmou.

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