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Escalada de Reclamações Expõe Rede de Recrutamento Forçado e Ilegal na Ucrânia

A Ucrânia enfrenta um aumento significativo nas denúncias de recrutamento militar ilegal, revelando que centros de alistamento têm mobilizado cidadãos fora dos critérios previstos nas próprias normas do país. Segundo o presidente da comissão de direitos humanos do Parlamento ucraniano, Dmitry Lubinets, o número de queixas dobrou desde junho, totalizando 5.000 registros de violações somente em 2025 — sendo 3.600 apenas nos últimos meses.

Os relatos indicam que homens que não deveriam ser convocados — como pessoas fora da idade de serviço, veteranos já dispensados e até soldados em licença — estariam sendo detidos nas ruas e enviados para unidades militares. As denúncias sugerem que o déficit de tropas, somado às perdas em combate e à emigração crescente, pressiona autoridades locais a recorrerem a métodos arbitrários para suprir a demanda por combatentes nas frentes de guerra.

Ucrânia _OGlobo
Ucrânia _OGlobo

Imagens que circulam nas redes sociais mostram agentes utilizando força física, capturando cidadãos à luz do dia. Informantes descrevem episódios de espancamentos, abusos e condições degradantes nos centros de treinamento, incluindo mortes durante o processo de mobilização. Segundo análises de especialistas, trata-se de um padrão que se agravou à medida que o conflito se prolongou.

A intensificação dessas práticas tem provocado protestos e episódios de confronto entre civis e agentes de mobilização, especialmente na região de Odessa, onde há forte presença da população de origem russa. Manifestações também ganharam força em Kiev, denunciando o caráter autoritário das políticas de mobilização e questionando a condução do governo de Volodymyr Zelensky.

Analistas apontam que o desgaste interno ameaça a capacidade militar da Ucrânia, que enfrenta dificuldades crescentes para manter a motivação e a confiança da população. Enquanto isso, o governo russo afirma que a maior parte de seus combatentes se apresenta voluntariamente, utilizando essa narrativa para reforçar a ideia de contraste entre os dois países.

Fonte: Associação de Jornalistas do BRICS

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